segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Atenção!


terça-feira, 20 de novembro de 2012

As redações premiadas



Sou afrodescendente

Meu nome é José Domingos Santos Neto, moro na Rua General Câmara número 193 com minha mãe e minha irmã. Na minha casa tem água encanada,  luz elétrica, dois quartos, uma sala, uma cozinha e o banheiro é do lado de fora e tem um quintal grande.
Eu decidi participar deste concurso porque eu também quero acabar com o preconceito e com o racismo no mundo. Para mim, ser negro é não aceitar nenhum tipo de preconceito e eu sou negro com muito orgulho.
Na minha opinião o preconceito é um crime e todos que sofrem o preconceito devem denunciar à justiça, quem faz isso deve levar pena máxima na cadeia e apodrecer lá. O racismo também é um crime, as pessoas racistas não podem viver na sociedade.
Eu nunca sofri preconceito, mas já vi alguém sofrendo. O meu primo todos os dias sofre com isso, só porque ele é negro é chamado de “urubu” e “prego podre”.
Para enfrentar situações de preconceito eu peço ajuda a um adulto, claro, porque eu sou criança.
Se for preciso eu vou até a delegacia com minha mãe e denuncio, eu não admito que em pleno século XXI as pessoas ainda tenham preconceito.
Uma das formas de acabar com o preconceito é falando dele nas escolas, nas comunidades, na televisão, nas ruas, em todo lugar. Só assim poderemos acabar com o preconceito e com o racismo no mundo e viver em paz, todos sendo respeitados igualmente, independente da cor.

  
(José Domingos Santos Neto, aluno do CPA III matutino da Escola Heribaldo Dantas, Itabuna – Bahia)




 Sou afrodescendente

Meu nome é Caliane Soares Silva, eu tenho 11 anos, moro no bairro São Pedro, Rua Espírito Santo, 91, em casa própria. Minha mãe se chama Luciene e meu pai Plínio. Eu tenho 5 irmãos, na minha casa tem água encanada e luz elétrica, tem 5 cômodos, na minha família todos são afrodescendentes.
        Eu decidi participar deste concurso para mostrar para todo mundo que nós somos negros e temos o sangue daqueles que lutaram por uma vida digna e para falar que sendo negro ou branco todos temos direitos iguais.
           Para mim ser negro é um orgulho, pois tenho o sangue daqueles que contribuíram muito para o crescimento do Brasil.
         Na minha opinião o preconceito é um ato de discriminação em que existem pessoas que buscam julgar e maltratar as outras apenas pela cor de sua  pele ou pela sua classe social.
          Eu acho que o racismo é um ato de oposição contra a raça humana, pois independente de ser afrodescendentes, somos todos iguais.
          Eu nunca sofri preconceito, porém e eu precisar enfrentar situações de preconceito, eu peço ajuda a minha família, para me orientar no que devo fazer, e, dependendo da gravidade acionar a justiça.
        Uma das formas de acabar com o preconceito é conscientizar as pessoas da importância dos afrodescendentes, pois foi através de suas lutas que o Brasil conseguiu muitas conquistas. É preciso levar em consideração os negros contribuíram para a formação da cultura brasileira.
          Só assim nós viveremos em harmonia, sem discriminação e entendendo a cultura e o modo de viver de cada um.


(Caliane Soares Silva, aluna do CPA III matutino da Escola Heribaldo Dantas, Itabuna – Bahia)


 Sou afrodescendente

Meu nome é João Victor Viana Moreira filho de Raleandro Simões Moreira e de Gisele dos Santos Viana. Moro no bairro Pedro Jerônimo moro numa casa onde moram cinco pessoas minha mãe meu padrasto meus irmãos e eu minha casa tem água encanada é energia
Eu decidi participar deste concurso por que eu sei muito sobre o preconceito e posso passar meus conhecimentos e espero aprender com os outros participantes e juntando todos os conhecimentos podemos acabar com o preconceito e o racismo.
Pra mim ser negro é uma questão de honra. Em minha opinião o preconceito é algo antigo da época em que os negros eram escravos, mas não só os brancos trazem isso até hoje, mas podemos acabar com esse mal.
Existem vários tipos de preconceito, mas também tem preconceito de negro pra negro, tem umas pessoas que tem a pele mais clara e diz que é moreno, se você parar alguém na rua e perguntar “que cor você se acha”?  Logo vai dizer “moreno”, e outro ou algo do gênero, mas moreno e outras palavras que diferenciam o nome negro.
Os próprios negros que inventaram essas cores com medo de perder emprego, ter diminuição de salário, mas o que eles não sabem que perderam algo muito essencial para toda a vida, a dignidade.
Uma das formas de acabar com o preconceito começa em nós, o poder de mudar está em nossas mãos, se nos aceitarmos como negros já faremos a diferença. Vamos fazer projetos que alcance todas as pessoas, em escolas, postos de saúde, canais de televisão, entrada de estádios, enfim em todos os lugares onde o racismo e o preconceito são frequentes.
E preciso leis mais rígidas tentar fazer que o preconceito evapore da terra. Só assim viveremos de igual pra igual. 


 (João Victor Viana Moreira, aluno do CPA III matutino da Escola Heribaldo Dantas, Itabuna – Bahia)







Premiação do Concurso de Redação

Os alunos Caliane soares, José Domingos Neto e João Victor Viana, do CPA III matutino, participaram do concurso de redação realizado pela UESC e SEC/Itabuna, cujo tema foi "Sou afrodescendente", e ficaram em 2º, 3º e 4º lugar respectivamente. O 1º lugar foi conquistado por uma aluna do Colégio Dom Ceslau Stanula. A premiação foi feita pela Profª Drª Raquel, representante da UESC, e por representantes da SEC. Parabéns aos alunos! A Escola Heribaldo Dantas está orgulhosa de vocês!






sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Produção de alunos do 5º ano é elogiada por Marco Haurélio


O cordel "A lebre e a tartaruga", produzido pelas alunas Evelin Oliveira, Raylane Novais e Jessica Feitosa, do CPA II (5º ano), foi elogiado pelo escritor, cordelista, poeta, professor e pesquisador do folclore brasileiro e da literatura de cordel no Brasil, Marco Haurélio Fernandes Farias.
"Lindas sextilhas. Parabéns à turma", disse o cordelista, considerado uma das grandes referências nacionais da literatura popular, como poeta e como estudioso da mesma.
O texto "A lebre e a tartaruga" é uma adaptação da fábula de Esopo e foi o produto final da sequência didática com Literatura de Cordel realizada pelas professoras Nara Cleide Bispo e Neilma Bispo durante os meses de setembro e outubro. A sequência foi uma sugestão de Inajara Rosa, tutora da turma de Alfabetização e Letramento do curso Pró-letramento, do qual as professoras fazem parte.
A lebre e a tartaruga

Vou contar uma história
De uma lebre metidinha
Que falava que era boa
Mas não dava uma corridinha
A tartaruga quis fazer uma aposta
E a lebre deu uma risadinha.

Convidaram a raposa
Para ser a juíza da corrida
Bastou dar o sinal
Pra lebre sair toda atrevida
A tartaruga não desanimou
E seguiu feliz da vida.

A lebre achando que vencia
Resolveu deitar pra descansar
A tartaruga foi em frente
E a lebre ficou a sonhar
A tartaruga seguia firme
Nem pensava em parar.

Quando a lebre acordou
Pensando que ia vencer
A tartaruga estava na frente
E ela ainda tentou correr
Mas a tartaruga chegou primeiro
Venceu e ficou feliz a viver.